Nome completo: Ignácio de Cortez y Pizarro
Data de Nascimento: 1 de abril de 1991
Origem: Cádiz, Espanha, Terra
Espécie: humano
Ocupação: antigo ladrão, atual recuperador de arte
Familiares:
Fernão de Cortez y Pizarro (Pai);
Alina de Cortez y Pizarro (Mãe);
Santiago de Cortez y Pizarro (Irmão mais velho);
Diogo Armando de Cortez y Pizarro (Irmão mais novo);
Afif Harit (Mentor);
Quando não sou chamado de covarde pelos meus amigos, sou pelos meus inimigos. Aprendi a vestir o manto e fazê-los me subestimar. Gosto de ver a cara deles quando eu saio por cima.
História de Ignácio
Sarcástico, brincalhão e mulherengo, Ignácio Cortez utiliza uma máscara eloquente para esconder as cicatrizes deixadas pelos anos em que viveu na sombra de seu irmão mais velho, Santiago. Rejeitado pelo pai, abandonado pela mãe e odiado pela família, passou a vida sendo ofuscado pela genialidade e brilhantismo do irmão.
Ignácio mantém uma relação muito complicada com o pai e o irmão, ainda que sempre tente agradar os dois. Também desenvolveu um complexo de inferioridade em relação a Santiago devido a predileção do pai e as constantes comparações entre os dois filhos.
Tudo o que Santiago fazia, dava certo. Tudo o que Ignácio tentava, dava errado.
Já em relação a Diogo, seu irmão mais novo, Ignácio é muito protetor. Passou a vida tentando protegê-lo das comparações maldosas de Fernão, das ambições venenosas da família e, acima de tudo, da mania cruel como Santiago usava todos ao seu redor como se fossem peças em um tabuleiro de xadrez. Mesmo depois de adultos, o velho hábito nunca mudou.
Foi abandonado pela mãe aos 13 anos, que desapareceu após embarcar em um cruzeiro no Pacífico. Para ele, Alina era uma mulher infeliz e depressiva que foi vítima da ambição da pequena nobreza europeia remanescente em um casamento político.
Ele não se surpreendeu com o sumiço dela e acredita que ela está viva e feliz em algum lugar do mundo, já que não há qualquer indício de que Alina esteja morta. O navio não sofreu acidentes e nenhum corpo jamais fora encontrado. Toda a viagem seguiu tranquila, embora Alina jamais tenha retornado para casa.
Já para seus parentes nobres da família Cortez y Pizarro, Ignácio é a ovelha negra inútil que mancha o nome e o prestígio com sua maré de azar.
Embora tenha tido uma vida complicada e uma relação instável com a família, Ignácio encontrou em seu mentor, Afif, o amor paterno que não tivera de Fernão ou da família.
Em sua estadia em Fez, no Marrocos, os mundos dos livros de aventura lhe ensinaram a abraçar seu azar, que o seguia como um companheiro fiel. Afif, por outro lado, lhe ensinou muitas línguas, algumas já mortas, e o ajudou a compreender o propósito de sua vida: descobrir os artefatos e revelar as histórias ocultas sobre o mundo.
Sob a tutela de Afif, também aprendeu sobre a regra do Sem Conflito, e de como a lábia, a conversa e a persuasão são a melhor arma para abrir portas, desestabilizar inimigos e resolver conflitos. Aprendeu como uma mesa de negociação pode lhe render muito mais do que tapas e socos.
Contudo, fugir e se esquivar dos inúmeros conflitos que o azar cisma em colocar em seu caminho lhe rendeu a infame alcunha de covarde, tanto por seus amigos quanto por seus inimigos, ainda que ele sempre tente resolver todos os conflitos por debaixo dos panos.
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